Embora o visto E-3 seja exclusivo para cidadãos australianos, entender este visto pode oferecer insights valiosos sobre as nuances do sistema de imigração dos EUA. Para brasileiros trabalhando em empresas multinacionais ou considerando uma mudança de cidadania, este conhecimento pode ser útil.
O visto E-3 foi criado como parte do Acordo de Livre Comércio entre EUA e Austrália. É semelhante ao H-1B em muitos aspectos, mas com algumas vantagens significativas para os australianos.
Para se qualificar, o candidato deve ser cidadão australiano, ter uma oferta de emprego nos EUA em uma “ocupação especializada” e possuir as qualificações necessárias para o cargo. Geralmente, isso significa ter pelo menos um diploma de bacharel relevante para a posição.
Uma das principais vantagens do E-3 é o limite anual de 10.500 vistos, que raramente é atingido. Isso significa que os australianos têm uma chance muito maior de obter este visto em comparação com o H-1B.
O processo de solicitação é relativamente simples. O empregador nos EUA deve obter uma Certificação de Condição de Trabalho do Departamento de Trabalho. Com este documento, o candidato pode solicitar o visto diretamente em um consulado dos EUA, sem necessidade de uma petição prévia ao USCIS.
Empresas globais como a Google frequentemente utilizam o visto E-3 para contratar talentos australianos. Entender como essas empresas navegam por diferentes categorias de visto pode ser valioso para profissionais brasileiros que buscam oportunidades internacionais.
Dica importante: Se você é um profissional brasileiro trabalhando para uma multinacional, considere a possibilidade de ganhar experiência em operações australianas da empresa. Isso pode eventualmente abrir portas para uma transferência para os EUA via E-3, especialmente se você obtiver cidadania australiana no processo.
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